quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Principado de Andorra


Lema: “VIRTUS UNITA FORTIOR” (“Virtude unida é mais forte”, em latim), que aparece em um listel sob o Escudo do Brasão de Armas.
Capital – Andorra la Vella (Andorra-a-Velha), também denominada Vila de Andorra ou Cidade de Andorra.
Religião – Cristianismo 92,5% (católicos 92%, protestantes 0,5%), Judaísmo 0,4%, outras 7,1% (1992).
Governo – monarquia parlamentarista.
Chefes de Estado – (vide abaixo)
Moeda (numismática) – euro (01/01/2002). Anteriormente, peseta espanhola e franco francês.
Encravada entre Espanha e França, a quase 3 mil metros de altitude nos Pirineus, Andorra vive do turismo. As atrações desse minúsculo país, com 466 quilômetros quadrados, são os centros de esqui, a beleza natural e a venda de produtos isentos de impostos.
O Principado de Andorra é um dos Estados mais antigos da Europa (fundado em 843) e, desde que se tornou independente em 1278, está sob a proteção conjunta de dois representantes de nacionalidades diferentes: o Chefe de Estado da França e o Bispo de Urgel, da Catalunha, Espanha.


História

A região era habitada por cartagineses, romanos e tribos bárbaras até o século VIII, quando é invadida pelos árabes.
Em 803, o imperador franco Carlos Magno a reconquista e, em 843, o imperador Carlos II faz do conde de Urgel o senhor de Andorra. Em 1278, o bispo de Urgel é eleito co-suserano, com o conde.
No século XVI, os direitos deste passam ao rei francês Henrique IV. Em 1793, o governo revolucionário da França renuncia aos direitos sobre Andorra, restaurados em 1806 pelo imperador Napoleão Bonaparte.
A partir de 1950, o turismo e a zona franca incrementam a economia. O direito de voto é estabelecido em 1970.
A falta de hierarquia entre a autoridade do Conselho Geral de Andorra, órgão interno de administração, e a dos co-príncipes dificultou a definição do status internacional do país. Na década de 80 aumenta o debate sobre a soberania do principado.
Em março de 1993, um plebiscito aprova nova Constituição que define Andorra como Estado independente e soberano, co-principado parlamentarista. Com essa promulgação da Constituição de 1993, Andorra torna-se independente, e as autoridades francesas e espanholas assumem cargos honorários.
O presidente da França e o bispo de Urgel deixam de exercer poder de fato que, a partir de então, fica a cargo do presidente do Conselho Executivo eleito pelo Parlamento.
O país estabelece Judiciário próprio e autonomia em política externa. No mesmo ano realiza a primeira eleição geral sob a nova Constituição, além de integrar a ONU. Passa a fazer parte do Conselho da Europa, órgão executivo da União Europeia, em 11/1994.

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